sábado, abril 4

Tecnologia vestível: The Dialog



Sobre o conteúdo exposto na aula, eu fiquei bastante curiosa com o potencial dos sensores e como eles vem sendo utilizados, 
atualmente, em objetos que interfiram no nosso cotidiano. Hoje, quase todo tipo de aparelho possui alguma espécie de sensor, seja a lâmpada do corredor do seu prédio - que possui um sensor de movimento que só acende quando aparece alguém no ambiente -, ou nos banheiros de shopping center - que a torneira possui um sensor para só liberar a água quando se aproximam. Entretanto, apesar dos usos cada vez mais constantes dessas tecnologias, decidi procurar por projetos que causassem mudanças significativas no cotidiano de alguém, como sinto falta de divulgações de projetos que ajudem pessoas com algum tipo de dificuldade, optei por comentar um projeto que abordasse isso.

Encontrei o The Dialog, que através do conceito de design wearable, ou tecnologia vestível, ajuda pessoas que sofrem de epilepsia a controlar os sintomas e até prever possíveis convulsões. O projeto foi sintetizado a um simples dispositivo e quase imperceptível, que pode ser usado como adesivo - tanto nos acessórios do usuário como na própria pele do mesmo.







Sendo composto por dois elementos, um sendo o sensor wearable e o outro um aplicativo para smartphones que recebem informações desse sensores e as traduzem as para o usuário. A partir dessa combinação é possível monitorar os sinais vitais do usuário e manter um registro das condições do mesmo, sendo possível detectar eventuais mudanças que levariam o usuário a uma convulsão.

O sensor também possui a capacidade de monitorar a hidratação, temperatura, frequência cardíaca  e emitir um alerta quando o usuário deve tomar alguma medicação.


O dispostivo também trabalha com a experiência de viver com a doença, e ao contrário de outros similares, The Dialog também desenvolveu uma rede que conecta pessoas que convivem diariamente com essa realidade - tanto outros usuários, familiares, médicos -, tornando possível uma comunicação direta e uma troca mais rica de informações e instruções entre os que possuem o app instalado. No caso de ataque, o usuário precisa pressionar  o sensor e, imediatamente, o dispositivo efetuará uma chamada para emergência e todos da sua rede de contato receberão um alerta do que está acontecendo, permitindo uma ação rápida durante a crise.


A empresa responsável por esse projeto, a Artefact, ainda está trabalhando na tecnologia do dispositivo e atualmente se encontra em fase de testes.

Além da epilepsia, a premissa do projeto poderia auxiliar em diversas outras situações similares, podendo significar um grande avanço na qualidade de vida de pessoas com alguma doença crônica as permitindo viver de forma mais confortável e segura.

Acredito que a única alteração que realizaria no dispositivo seria a obrigação de ter que apertá-lo em caso de emergência, acho que o sensor deveria registrar e alertar automaticamente em caso de convulsão, já que não se pode garantir esse ato quando o usuário entra em uma crise, essa responsabilidade final ao usuário poderia influenciá-lo a esperar mais antes de tomar essa última medida de segurança e assim, não ter mais possibilidade de acionar a emergência.

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