A proposta da segunda aula era refletir sobre um dos três textos propostos em sala. Escolhi o que abordava ubiquidade especificamente, por ser um assunto que já me interessa. Achei o capítulo bem interessante, e por ser de um livro didático aparentemente, me trouxe exemplos que desconhecia do que já existe como premissa de ubiquidade no que é usado hoje.
Repleto de figurações sobre o futuro da ubiquidade misturado com a realidade do que já é possível, o texto aborda, principalmente, o que é mobilidade e ubiquidade, onde ela se aplica, onde irá se aplicar futuramente e seus prós e contras.
Algo que me chamou atenção durante a leitura, porém, é a falta de contras durante os exemplos. Em um momento, o texto comentou sobre a Tecnologia Invisível, e sobre como as máquinas possuem a capacidade de estar integradas ao meio sem levar ao usuário uma gama de informações desnecessárias. Algo que discordo. Observe, um dispositivo, como por exemplo, um smartphone com acesso direto a internet, me permite ir a qualquer lugar e acessar qualquer informação na hora que eu desejar, assim como, qualquer lugar e qualquer informação podem me acessar a hora que desejarem. Questões éticas sobre esse tipo de “invasão” de privacidade afetam o usuário diariamente, criando uma relação de dependência, já que somos, pouco a pouco, ensinados a viver e precisar desse meio. Aplicativos, como o da rede social do Facebook, se mantem abertos em segundo plano e não utilizam a “Tecnologia Invisível” de forma ética, já que, qualquer informação é enviada ao usuário até que ele, manualmente, desligue o aplicativo. E isso não acontece só com aplicativos ligados a internet, quem nunca recebeu enxurradas de SMS gratuitas de operadoras? Quem nunca ganhou um sorteio de uma casa por mensagem?
Outra questão da Mobilidade e Ubiquidade Colaborativas seria a veracidade das informações, já que, de certa forma, em um sistema colaborativo com pessoas de todo o mundo realizando uploads de informações, existe uma grande possibilidade de essas mesmas informações serem maliciosas. Como controlar e filtrar esse tipo de prática, já que, a velocidade do upload na nuvem a cada dia fica maior?
E com tantas informações sendo enviadas e recebidas por nós, acaba se chegando na superficialidade do meio. Tanto no virtual como no físico, nossa presença acaba se tornando superficial com tamanhas possibilidades de interação. Seria possível selecionar o que você precisa sem passar pela maré de dados desnecessários?
Acredito que é preciso definir condutas mais éticas para garantir a segurança do usuário nessa nova era tecnológica que avança tão rapidamente. Ficamos extasiados com tantas novidades que não imaginamos os problemas que a ubiquidade poderia ocasionar no futuro. É preciso ter cautela para que possamos de forma segura usufruir das novas possibilidades.
Ubiquidade em 2019 pela Microsoft
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