sábado, junho 13

G2 - íris



Tecnologias utilizadas

LEDs
Sensores
Aplicativo
Pele eletrônica

Apresentação - Projeto Íris
O projeto consiste em um sistema que permite a mudança de cor e estampa em uma peça de roupa, por meio de um aplicativo. A estrutura é complementada pela tecnologia da pele eletrônica, que identificará os batimentos cardíacos do usuário e utilizará essa informação para variar a cor ou a intensidade do brilho, de acordo com o desejo da pessoa.

Propriedades do aplicativo
Com a tecnologia Iris o usuário tem a possibilidade de modificar a cor, a estampa e o brilho da peça, por meio do aplicativo. Cada característica pode ser escolhida pessoalmente pelo usuário, que também pode optar por um processo automático, no qual cada aspecto é controlado pelos batimentos cardíacos.

Para a cor, haverá a opção da matiz de cores, na qual o usuário pode apenas selecionar a cor desejada. No caso do mesmo optar pelo sistema automático, ele poderá escolher duas cores que vão variar entre si de acordo com seus batimentos cardíacos.

Já para as estampas, a ideia é disponibilizar um banco de estampas, no qual o usuário pode escolher aquela que mais o agrada. Porém, ele também possui a opção de realizar o upload de suas próprias estampas, modificando sua peça de acordo com o que lhe agrada.
Por fim, o brilho também pode ser modificado de acordo com o desejo do usuário, tanto manualmente quanto automaticamente, de acordo com seus batimentos cardíacos.





  





Funcionamento
Quando uma pessoa obtém a blusa ou outra peça de roupa com a tecnologia Iris, ela deverá baixar o aplicativo, disponível gratuitamente nas lojas de app dos sistemas operacionais. Usando o aplicativo, ela deve parear seu celular com a peça, por meio de um QR Code impresso na etiqueta. Com isso, o celular se conectará ao sensor da roupa, permitindo livres modificações.

Para que o sistema funcione corretamente, é necessário que o celular que possua o aplicativo esteja conectado à internet, pois é necessário que haja uma conexão que transmita os comandos do aparelho para o sensor da peça.

Tecnologias

LED
A tecnologia usada na camiseta seria inspirada na utilizada pela Philips no Hue (Personal Wireless Lighting). Esse aparelho consiste em uma série de lâmpadas de LED conectadas por bluetooth a um aplicativo que permite que o usuário controle remotamente a cor que ele deseja em determinado cômodo de sua casa.


A camisa teria um sistema de vários pequenas lâmpadas de LED embutido em toda sua estrutura. Essas lâmpadas, através do Arduíno, seriam programadas para responderem os comandos do aplicativo. Assim, cada ponto luminoso poderia ser ativado ou desativado de acordo com o que foi definido pelo usuário no aplicativo, criando a possibilidade de gerar infinitas combinações de formas e cores já que cada LED funcionaria como um pixel da imagem. Os comandos poderiam ser enviados para o sistema LED via internet, semelhante ao sistema utilizado pelo Hue.




Pele eletrônica
A pele eletrônica é um produto de material ultrafino composto por pequenos circuitos eletrônicos capazes de monitorar as atividades do corpo. O material é capaz de dobrar, amassar e esticar junto com a pele humana sem perder a funcionalidade. Esse material consegue aderir à pele humana sem precisar de adesivos e não causa irritação, podendo ser mantido por períodos longos de tempo. 


O uso da pele eletrônica permitira um mapeamento das frequências cardíacas de forma imperceptível ao usuário já que o material - da grossura de um fio de cabelo -  é aplicado na pele como uma tatuagem temporária. O resultado desse mapeamento seria enviado ao aplicativo, através da internet, que, em seguida, transformaria esse resultado em comandos para o sistema LED.


Cenários
Para ilustrarmos os usos possíveis do Íris, criamos diversos cenários nos quais a tecnologia pode ser usada para melhorar ou otimizar a vida do usuário. Os cenários foram divididos em três situações: esporte, saúde e estilo.
1 - Esporte
a. Roupas esportivas
A camiseta usada durante a atividade física mapeiam o batimento cardíaco do atleta durante seus exercícios, o auxiliando a saber como está sua pulsação e se ele deve ou não continuar a se exercitar.





b. Roupas para times: futebol, vólei
Em um time com prática de exercício intensa, os uniformes podem, através da intensidade da cor, apresentar os batimentos cardíacos de cada jogador, ajudando a equipe médica a avaliar a condição do time e impedir que acidentes decorrentes do esforço físico aconteçam.


c. Roupas para torcidas organizadas
Em ginásios, estádios e eventos esportivos, padrões podem ser combinados pela torcida para formar uma imagem só que incentive seu time. Os batimentos cardíacos dos torcedores podem ser utilizados para tornar o padrão mais dinâmico e vivo, estimulando o time.



 
2. Saúde

a. Roupas de sinalização para ciclistas.
A camiseta pode ser usada por ciclistas para andar com mais segurança de noite, ajudando na sua sinalização no trânsito e deixando sua presença mais clara para os motoristas.




b. Roupas de tratamento médico.
Uma peça de roupa com a tecnologia Íris pode ser utilizada por pacientes em hospitais para ajudar no tratamento médico, assinalando qualquer problema ou distúrbio em seus batimentos cardíacos.

c. Monitoramento de outras pessoas por meio de acessórios, como pulseiras.
Assim como é possível monitorar os próprios batimentos cardíacos, seria possível monitorar os estados de outras pessoas; usando o sensor correspondente em outro usuário, seria possível identificar os batimentos dessa pessoa. Nesse caso, a tecnologia pode ser aplicada em meios diferentes, como pulseiras, colares ou relógios, nos quais um monitor de LED pode transmitir os status. Podemos citar como exemplo um mãe que necessita trabalhar, mas seu filho está doente; ela precisa deixá-lo em casa, mas, por meio da pulseira, consegue acompanhar seus batimentos cardíacos, ficando mais tranquila.

3. Estilo

  1. Roupas para trabalho/sair de noite.
Uma mesma peça de roupa pode ser utilizada em situações sociais diferentes: basta modificar suas características para transformar uma camisa, por exemplo. No caso, usamos como exemplo uma mulher que sai direto do trabalho para um bar com seus amigos. No trabalho, ela pode definir uma cor mais neutra e sem estampas, mas para a noite ela tem a liberdade de mudar sua roupa sem precisar trocar de peça.


b. Coleira para animais.
Essa aplicação pode ajudar os donos de animais a evitar que os mesmos tenham problemas relacionados aos batimentos cardíacos em caso de exercício físico. Assim, a coleira pode ter sua cor modificada de acordo com os batimentos do animal.



c. Blusas para eventos músicais.
As camisetas podem ser utilizadas em festas, festivais e eventos em lugares mais escuros, mudando a cor e a intensidade do brilho de acordo com os batimentos cardíacos das pessoas na pista de dança.

grupo:
Bárbara Sabino

segunda-feira, junho 8

G2 - Refinando - APP MEXA-SE

Para a implementação do Tesla Touch no casaco, seria necessário que as três camadas que o compõe sejam flexíveis: vidro, eletrodos e insulador. Assim, buscamos por tecnologias e projetos que envolvem a criação de materiais flexíveis, que poderiam ser usados no casaco.

Eletrodos

Em relação ao vidro, já havíamos decidido na utilização de GraphExeter, um material feito de grafeno, com as mesmas propriedades do vidro, que é transparente, resistente e altamente flexível. Em relação aos eletrodos, encontramos um projeto que utiliza eletrodos transparentes e flexíveis, com uma tecnologia baseada em grafeno, para obter imagens do cérebro e gravar variações nas ondas cerebrais.



Além disso, encontramos um artigo datado de 2007 que menciona o uso de eletrodos flexíveis, fabricados a partir de polímeros condutores, para tornar displays de LED mais flexíveis. O material foi desenvolvido na Imperial College London, no Reino Unido, por meio da substituição de um material largamente utilizado na fabricação de LEDs, que tende a quebrar quando o display é flexionado, por uma camada de polímeros condutores, que podem ser dobrados ou amassados como o usuário desejar. No artigo, é mencionado que os pesquisadores conseguiram criar um display de LED amarelo que continuou a brilhar com a mesma intensidade mesmo após ser enrolado em um tubo. Também é mencionado que a tecnologia já estava sendo implementada em escala comercial, pois já havia sido licenciada para uma empresa que buscava a criação de artigos de diagnóstico pessoal.




Insuladores

Durante as pesquisas, encontramos tecnologias que permitem a criação de insuladores resistentes e flexíveis. A NASA desenvolveu um aerogel baseado em polímero que suporta altos níveis de calor e pode ser enrolado com facilidade.

“A new class of mechanically robust polymer aerogels discovered at NASA’s Glenn Research Center in Ohio may soon enable engineering applications such as super-insulated clothing, unique filters, refrigerators with thinner walls, and super-insulation for buildings.”


Refinamento

Após uma conversa, o grupo decidiu simplificar as funções da vestimenta, focando no sentido da visão, com a função da mudança de cor. Para um melhor desenvolvimento do projeto, planejamos nos voltar apenas para isso, de maneira a expandir e explorar da melhor forma a proposta de projeto.

Nesse conceito, resolvemos que a tecnologia desenvolvida poderia ser aplicada em qualquer peça de roupa, não só um casaco. A princípio, para o protótipo, focaríamos em uma camiseta.

Haveriam três fatores envolvidos no processo: a peça de roupa (camiseta), um aplicativo e uma tatuagem eletrônica que contém o sensor.

Camiseta

A camiseta seria o protótipo do projeto. Ela muda de cor de acordo com a vontade do usuário, programável no aplicativo. Para a mudança de cor, pesquisamos diversas tecnologias já existentes e em desenvolvimento que envolvem tecidos cujas cores variam de acordo com algum fator.

Além disso, também pesquisamos tecidos que possuem a função de esquentar e resfriar o corpo do usuário para manter sua temperatura estável. Como a temperatura pode interferir na coloração de uma roupa, procuramos aliar essas duas funções a uma peça única e prática.

Tecnologias de mudança de cor:

Por meio de leds

A tecnologia usada na camiseta seria inspirada na utilizada pela Philips no Hue (Personal Wireless Lighting. Esse aparelho consiste em uma série de lâmpadas de LED conectadas por bluetooth a um aplicativo que permite que o usuário controle remotamente a cor que ele deseja em determinado cômodo de sua casa. Na camiseta, o padrão que é mostrado seria controlado pelo usuário no aplicativo, assim como no Hue. Além disso, seriam utilizadas faixas de LED flexíveis.




Por meio de cristais liquidos (calor)*

“Este tipo de tingimento ocorre através de cristais líquidos contidos em minúsculas cápsulas. Os cristais líquidos são colestéricos, também chamados de nemáticos quirais, cujas moléculas se ordenam em uma estrutura helicoidal bastante específica. Tais estruturas refletem determinado comprimento de ondas de luz. Conforme os cristais se aquecem, a orientação das hélices se altera, provocando um reflexo diferente do comprimento das ondas de luz. Aos nossos olhos, o resultado é a alteração da cor. Quando os cristais esfriam, eles se orientam novamente para a posição inicial e a cor original retorna.”

Retirado de: STRICKLAND, Jonathan. Displays de tecidos termocrômicos. Disponível em http://tecnologia.hsw.uol.com.br/tecido-display2.htm

Sistema termocrômico de microcápsulas (calor)*  

“Neste sistema, o tingimento termocrômico contém milhões de cápsulas minúsculas que se assemelham a uma célula orgânica. Cada cápsula possui uma membrana externa e contém uma estrutura orgânica, o solvente hidrofóbico, que a torna mais apropriada que a água para diluir ou lavar a química no tingimento. O solvente contém partículas para o desenvolvimento da cor e um precursor de tingimento. Com o aquecimento da cápsula, o solvente derrete e uma reação química faz com que o produtor da cor envie um próton ao precursor de tingimento. Conseqüentemente, isto faz com que o precursor desenvolva o corante e altere sua cor. Ao esfriar, o desenvolvedor e o precursor se separam, o solvente se solidifica novamente e a cor volta ao seu estado original.”

Retirado de: STRICKLAND, Jonathan. Displays de tecidos termocrômicos. Disponível em http://tecnologia.hsw.uol.com.br/tecido-display2.htm

Calor*

Essas duas alternativas funcionam sob a influência do calor. Assim, buscamos tecnologias que permitam a manipulação da temperatura em tecidos. Para isso, encontramos dois projetos em desenvolvimento que lidam com a mudança de temperatura em tecidos.

Gerador embutido 

“Os pesquisadores também estão projetando o tecido inteligente para que ele gere sua própria energia.O tecido vai incluir baterias recarregáveis que irão alimentar os conversores termelétricos, bem como uma biocélula de biocombustível capaz de gerar energia elétrica a partir do suor humano. Todas essas peças - baterias, células termelétricas e biocombustíveis - serão impressos usando uma tecnologia que a equipe afirma já ter desenvolvido. ”Estamos trabalhando para dar ao tecido inteligente a mesma textura e aparência das roupas que as pessoas usam regularmente. Ele será lavável, esticável, flexível e leve. Esperamos, também, torná-lo atraente e elegante para vestir,” concluiu Wang.”

foto do protótipo

Armazenamento de energia 

“Entre os muitos potenciais de uso do equipamento está montar fibras que atuem como baterias recarregáveis. Angela Belcher, professora de engenharia biológica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), diz que algumas das estruturas de amostra que o equipamento criou poderiam ser úteis para combinar eletrodos positivos e negativos de baterias e eletrólitos em pavios individuais. Esses poderiam ser inseridos no tecido dos uniformes e unidos com aqueles que atuam como células de combustível.” 


imagem que demonstra parte da tecnologia

Através do tecido de camuflagem do MIT

“O grupo de animais conhecidos como cefalópodes inspirou alguns cientistas do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) a desenvolverem um material capaz dar a qualquer um as invejáveis capacidades de camuflagem de um polvo ou de um polvo, de uma lula ou de um choco. Ao enviar sinais elétricos para a estrutura, os cientistas conseguiram alterar não apenas as cores, mas também as texturas e as fluorescências da estrutura — e tudo pode ser controlado remotamente.”
[…]
“Basicamente, a ideia é simular o mecanismo dos animais, o qual altera texturas e cores por meio de contrações musculares — de forma a tornar mais ou menos visíveis determinadas estruturas. “Em um estado relaxado, elas são realmente pequenas”, explica Zhao no artigo. “Eles as esticam como se fossem panquecas, conseguindo assim mudar de cor.”

De fato, são essas mesmas contrações que alteram as texturas, passando, por exemplo, de uma superfície lisa para uma mais acidentada — algo que, no caso dos polvos, é usado tanto como camuflagem quanto como forma de sinalização. “Essa foi a nossa ideia, partindo dessa criatura incrível”, reforça o cientista.”


LEC - Light Emitting electrochemical Cell, ou célula eletroquímica emissora de luz

“Zhitao Zhang, da Universidade de Fudan, na China, criou um novo componente, que já nasce projetado para ser tecido. Zhang batizou o novo componente de LEC - Light Emitting electrochemical Cell, ou célula eletroquímica emissora de luz. Cada LEC é formada por um fio muito fino recoberto com nanopartículas de óxido de zinco e, a seguir, por camadas de um polímero eletroluminescente e uma camada transparente de nanotubos de carbono. O protótipo emite apenas nas cores azul e amarelo, mas a equipe afirma que será simples chegar ao verde e ao vermelho que viabilizariam a fabricação de telas tecidas - ou telas em tecidos.”


Protótipo da célula emissora de luz, ou LEC. 

Aplicativo

O aplicativo permitiria uma maior interação da roupa com o usuário, possibilitando que ele escolha as cores e estampas que aparecerão na blusa ou na peça escolhida. O app teria uma interface simples e fácil de usar, com o objetivo de facilitar a interação.

Quando o usuário define a cor da camisa, o aplicativo envia um sinal para os LEDs na roupa acenderem conforme o programado pelo usuário.  A intensidade das cores e da estampa variam conforme a frequência cardíaca da pessoa, que seria monitorada por um pequeno sensor, implantado na pele do usuário por meio de uma tatuagem eletrônica removível.





 

 



Pele eletrônica

O conceito de pele eletrônica foi desenvolvido pelo grupo de bioengenharia da Universidade de Illinois e da Califórnia, em San Diego, nos EUA. Ele consiste em uma tatuagem temporária flexível que contém um sensor que é capaz de identificar e medir vários fatores relacionados ao corpo de uma pessoa, como temperatura e batimentos cardíacos.

“O grupo conseguiu transformar circuitos eletrônicos para monitoramento de atividades elétricas do corpo em um material ultrafino – da grossura de um fio de cabelo – aplicado na epiderme na forma de uma tatuagem temporária. O material é capaz de dobrar, amassar e esticar junto com a pele humana sem perder a funcionalidade.”



Essa tecnologia seria aliada à roupa por meio da detecção de batimentos cardíacos. O sensor estaria conectado ao aplicativo e à blusa, interferindo na intensidade e no brilho da cor (no caso do LED) e na temperatura (no caso das outras tecnologias).





fontes
http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL148915-6174,00-UNIFORME+DO+EXERCITO+PODERA+GERAR+E+ARMAZENAR+ENERGIA.html
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=roupa-inteligente-aquece-esfria-manter-seu-conforto&id=010115150603#.VXYVWs9Vikp
http://www.nature.com/ncomms/2014/141020/ncomms6259/full/ncomms6259.html#compounds
http://www.rsc.org/Publishing/ChemTech/Volume/2007/09/flexible_electrodes.asp
http://nano.tau.ac.il/hanein/index.php/projects/cnt-mea
http://www.jacobsschool.ucsd.edu/news/news_releases/release.sfe?id=787
http://www2.meethue.com/pt-br/
http://www.tecmundo.com.br/tecnologia-militar/63165-material-sintetico-alterna-cores-texturas-acordo-ambiente.htm
http://www.nature.com/ncomms/2014/140916/ncomms5899/full/ncomms5899.html#t
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lec-led-tecido&id=010115150326#.VXYXIc9Vikp
http://www.nature.com/ncomms/2014/140916/ncomms5899/full/ncomms5899.html#t
http://g1.globo.com/platb/espiral/2012/05/29/a-pele-eletronica-e-a-expansao-dos-sentidos/

segunda-feira, junho 1

G2 - PROCESSO

Proposta de projeto 





Roupa modular capaz de simular cor e textura, além de esquentar ou resfriar o usuário de acordo com a sua necessidade. O projeto funcionará por meio de um casaco composto por três camadas, que incluem tecidos inteligentes e sensores, envoltos em outro tecido flexível que repele a água e impede a entrada da mesma no sistema.








Funções

1 - Imitar diferentes texturas em uma mesma peça. Cada textura será determinada pelo usuário, que pode escolher a que ele desejar por meio do aplicativo, que será conectado ao sensor da camada mais externa.

2 - Trocar a cor da peça de acordo com a temperatura corporal do usuário, usando um tecido termosensível.

3 - Esquentar ou resfriar o corpo do usuário, com um tecido que identifique a temperatura e responda de acordo.

Camadas

A primeira camada, mais interna, seria composta por um tecido inteligente chamado de “phase-change”, que é capaz de esquentar ou resfriar o corpo do usuário de acordo com a temperatura.


“O material que compõe os tecidos “phase-changes” é uma substância que alterna entre o estado sólido e o líquido, usada principalmente em roupas esportivas. Trabalha a partir da temperatura corporal do atleta: quando esta substância chega a um determinado extremo de temperatura o tecido libera calor ou frio, dependendo da necessidade. Esse material está em desenvolvimento. “

DE REZENDE, Sophia Cueto. Tecnologia Vestível: A nanotecnologia na moda e na indústria têxtil


A segunda camada seria a do eletrotecido, que tem a característica de mudar de cor de acordo com a temperatura. Ele seria influenciado pela camada anterior, que estaria adaptada à temperatura do corpo da pessoa. Dessa forma, a cor mudaria de acordo com o resfriamento e o aquecimento do corpo do usuário pelo tecido phase-change.

“Os tipos de eletrotecidos existentes são os tecidos iluminados, tecidos que alteram a cor e que alteram suas interfaces de acordo com a sua resposta ao ambiente ou ao corpo humano. Elementos como o calor, a luz, a pressão, as forças magnéticas, a eletricidade ou próprio batimento cardíaco são capazes de mudar a cor, a forma, o som ou até mesmo o tamanho do tecido.”

DE REZENDE, Sophia Cueto. Tecnologia Vestível: A nanotecnologia na moda e na indústria têxtil

Elementos mais utilizados em pigmentação termocrômica:

Cristais líquidos: este tipo de tingimento ocorre através de cristais líquidos contidos em minúsculas cápsulas. Os cristais líquidos são colestéricos, também chamados de nemáticos quirais, cujas moléculas se ordenam em uma estrutura helicoidal bastante específica. Tais estruturas refletem determinado comprimento de ondas de luz. Conforme os cristais se aquecem, a orientação das hélices se altera, provocando um reflexo diferente do comprimento das ondas de luz. Aos nossos olhos, o resultado é a alteração da cor. Quando os cristais esfriam, eles se orientam novamente para a posição inicial e a cor original retorna.
Sistema termocrômico de microcápsulas: neste sistema, o tingimento termocrômico contém milhões de cápsulas minúsculas que se assemelham a uma célula orgânica. Cada cápsula possui uma membrana externa e contém uma estrutura orgânica, o solvente hidrofóbico, que a torna mais apropriada que a água para diluir ou lavar a química no tingimento. O solvente contém partículas para o desenvolvimento da cor e um precursor de tingimento. Com o aquecimento da cápsula, o solvente derrete e uma reação química faz com que o produtor da cor envie um próton ao precursor de tingimento. Conseqüentemente, isto faz com que o precursor desenvolva o corante e altere sua cor. Ao esfriar, o desenvolvedor e o precursor se separam, o solvente se solidifica novamente e a cor volta ao seu estado original.




Retirado de: STRICKLAND, Jonathan. Displays de tecidos termocrômicos. Disponível em http://tecnologia.hsw.uol.com.br/tecido-display2.htm

A terceira e última camada, mais externa, seria composta de uma fina camada de GraphExeter, um material proveniente do grafeno que é altamente flexível, sobre o qual seria adicionada a tecnologia Tesla Touch, que está sendo desenvolvida pelo Disney Research. Essa tecnologia permitiria que a textura do material mudasse, de acordo com o desejo do usuário, por meio de um aplicativo para celular . Dessa forma, o casaco teria diferentes texturas, cores e poderia ser utilizado em qualquer temperatura devido ao seu sistema de resfriamento e aquecimento.

Tesla Touch:








“Pesquisadores da Universidade de Exeter afirmam ter inventado o material condutor de eletricidade mais transparente, leve e flexível do mundo. O novo material foi batizado de GraphExeter e pode substituir o Índio, um dos principais elementos usados na eletrônica e que pode estar com seus dias contatos devido a falta de abundância na natureza. O GraphExeter é feito de duas camadas de grafeno, com moléculas de cloreto férrico entre elas. De acordo com o relatório dos pesquisadores, o cloreto férrico melhora muito a condutividade elétrica do grafeno, mas não afeta sua transparência.”

GrahpExeter:




Fonte: http://moonville.com.br/cientistas-inventam-material-feito-de-grafeno-que-pode-ser-usado-em-roupas-eletronicas


grupo: Bárbara Sabino
           Ana Carolina F
           Mariana Fernandes

terça-feira, maio 26

Pesquisas G2

1) Dispositivo ensina cérebro de pessoas cegas a enxergar através do som

Desenvolvido por pesquisadores israelenses, esse dispositivo permite que pessoas com deficiência visual enxerguem transformando som em visão. Através de uma substituição sensorial, essa tecnologia ensina os pacientes a interpretarem  os sons, identificar formas e até mesmo ler. Essa transformação acontece pois os sons invadem o córtex visual dos pacientes e agem da mesma forma que a luz no cérebro, tudo a partir de um algoritmo criado pelo holandês Peter Meijer, que descobriu o conceito de substituição sensorial há mais de 20 anos. Esse algoritmo consegue traduzir a posição e a aparaência de um objeto para o paciente. O projeto está sendo desenvolvido por um grupo de cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, liderado pelo Dr. Amir Amedi. 



2)  A pele eletrônica e a expansão dos sentidos

Um grupo conseguiu transformar circuitos eletrônicos para monitoramento de atividades elétricas do corpo em um material ultrafino – da grossura de um fio de cabelo – aplicado na epiderme na forma de uma tatuagem temporária. O material é capaz de dobrar, amassar e esticar junto com a pele humana sem perder a funcionalidade. A novidade permite que médicos diagnostiquem e monitorem seus pacientes de forma não invasiva enquanto fazem qualquer atividade. Ao contrário de protótipos anteriores, o novo material adere à pele sem precisar de adesivos e não causa irritação, podendo ser mantido por períodos longos de tempo. O paciente não mais precisa ficar imobilizado num hospital ou consultório. O uso vai além de arritmia cardíaca, monitoramento de bebês prematuros ou apnéia e pode ser usado inclusive para o estudo de ondas cerebrais. Outra possibilidade é a de usar a tatuagem para estimular contrações musculares de pacientes que passam por reabilitação física.




3) Quirófaro - Sensor que permite que a pessoa com deficiência visual caminhe sem bengala

4) Biohacking - Imã no dedo e o "sexto sentido"


Muitos biohackers relatam o que podem fazer com o sexto sentido que adquirem com a implatação de um imã no dedo. Um relato de um brasileiro, em especial, diz que nos primeiros momentos, o biohacker consegue atrair pequenos itens metálicos e após alguns dias, o cérebro começa a entender os sinais que o imã passam e assim, a sentir pequenas ondas eletromagnéticas de objetos do nosso cotidiano. De acordo com Eric Boyd, cofundadordo StumbleUpon, afirma que qualquer sensor eletrônico pode ser apdatado para emitir sinais específicos. Por exemplo: Desenvolver um equipamento que faz um imã vibrar de acordo com a variação de temperatura do ambiente te transformaria em um termômetro humano. 


http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31959/ciencia-e-tecnologia/dispositivo-ensina-cerebro-de-pessoas-cegas-a-enxergar-atraves-do-som
http://g1.globo.com/platb/espiral/2012/05/29/a-pele-eletronica-e-a-expansao-dos-sentidos/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u601024.shtml
http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/65043-biohacking-novo-implante-redator-tecmundo-ganha-sexto-sentido.htm